Conduzindo sprints do Scrum eficientes: unindo design thinking à metodologia ágil

13/03/2025

WaM

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    O Scrum é uma metodologia ágil de colaboração em equipe que pode se tornar ainda mais eficaz com o uso de sprints para organizar ideias e garantir entregas contínuas e de alto valor. Quando bem conduzidas, as sprints potencializam os resultados e facilitam diversos processos.

    O que são sprints Scrum?

    Um sprint é um período de tempo no qual uma equipe trabalha para entregar uma parte de um produto com valor agregado. No contexto do Scrum, as sprints representam ciclos curtos de desenvolvimento – geralmente de uma a quatro semanas. 

    Esse formato permite testar hipóteses rapidamente, ajustar estratégias conforme o feedback e entregar soluções que melhor atendam às necessidades do cliente. Para organizar melhor o processo, o Scrum divide as sprints em quatro tipos:

    • Sprint Planning: reunião inicial para definir as metas e o escopo da sprint, garantindo alinhamento entre toda a equipe.
    • Sprint Backlog: conjunto de tarefas e atividades para atingir os objetivos pretendidos, com transparência e organização.
    • Sprint Review: apresentação dos resultados da sprint, para coleta de feedbacks e ajustes para a próxima iteração. 
    • Sprint Retrospective: momento de análise do que funcionou e do que pode ser aprimorado no próximo ciclo, para promover o aprendizado contínuo.

    Integrando Design Thinking à metodologia ágil 

     

    Jornada Design Thinking

     

    Uma forma de conduzir sprints eficientes é unindo o Design Thinking ao Scrum. No Scrum, existem diversas rotinas que ajudam a estruturar o processo, sendo a sprint um ciclo fundamental dentro dessa metodologia. 

    Como dito anteriormente, cada sprint começa com a equipe planejando as tarefas que serão realizadas. No final, a equipe faz a retrospectiva para revisar o que foi feito, sugerir melhorias e, se necessário, ajustar a rota para os próximos ciclos.

    Na retrospectiva, a equipe compartilha os resultados com o cliente para validação, envolvendo-o ativamente no processo e coletando feedbacks sobre o trabalho realizado. É nesse momento que o Design Thinking pode ser integrado ao Scrum, permitindo validar as entregas, mas também aprimorar o desenvolvimento contínuo. 

    O Design Thinking é uma forma de resolver problemas por meio da criatividade. Ou seja, aplicando técnicas de design para encontrar soluções para problemas reais com o objetivo de gerar inovação. Ao absorver alguns de seus principais valores durante a retrospectiva, é possível facilitar a interação com o cliente e melhorar a próxima sprint com base em feedbacks concretos.

    Quando falamos em um Design Thinking ágil, estamos trazendo para o Scrum técnicas como empatia, entrevista, observação e método sombra – ferramentas que possibilitam uma compreensão mais profunda das necessidades do cliente.

    Dessa forma, unir Design Thinking e Scrum significa transformar a retrospectiva em um momento estratégico de interação. Isso garante que cada sprint termine com a validação do que foi desenvolvido e a aplicação de técnicas que favorecem a inovação e a melhoria contínua, como por exemplo, a Matriz CSD.

    Matriz CSD e a gestão do conhecimento

     

    Matriz CSD

     

    Uma técnica do Design Thinking que se integra muito bem ao Scrum é a Matriz CSD. Essa matriz é uma ferramenta de gestão do conhecimento que organiza as informações em três categorias: Certezas, Suposições e Dúvidas sobre o projeto.

    Ao utilizar um Kanban baseado na Matriz CSD, é possível acompanhar não apenas a evolução do desenvolvimento da solução, mas também o conhecimento sobre o cliente. Isso inclui uma compreensão mais profunda das dores que se pretende resolver e do Job to Be Done, tornando cada vez mais claro o impacto do produto que está sendo desenvolvido. 

    Integrar a Matriz CSD aos sprints Scrum permite estruturar melhor as interações com o cliente. No final de cada sprint, a matriz pode servir como uma base para a criação de roteiros de entrevistas, sessões de feedback ou observações em campo.

    Em um contexto de varejo, por exemplo, seria possível apresentar a solução ao público-alvo e coletar insights valiosos. Dessa forma, além de garantir a evolução do produto, a equipe também aprimora seu conhecimento sobre o cliente e suas necessidades.

    Os rituais da Matriz CSD e os momentos de feedback se alinham perfeitamente ao Scrum. À medida que que essa metodologia prioriza a prática contínua, ela reduz o retrabalho e facilita ajustes ao longo do processo.

    Portanto, ao integrar o Scrum e o Design Thinking, é possível aumentar a taxa de aprendizagem e aplicar o conhecimento de forma contínua nas sprints seguintes. A abordagem equilibra a velocidade do Scrum com a profundidade da descoberta e inovação do Design Thinking, resultando em soluções muito mais alinhadas às necessidades reais do cliente.

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