Inovação Disruptiva: rompendo padrões

31/08/2023

Valentim Biazotti

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    A temática inovação se tornou muito recorrente nas discussões rotineiras, devido a sua importância e constância na vida moderna. Quando uma empresa tem novas ideias e as implementam, de forma que gere resultados, ela está inovando.

    Formas diferentes constroem inovação, e você pode aplicá-la em qualquer negócio. Sendo assim pode-se classificar em três graus de inovação  que são denominados como Inovação Incremental, Inovação Radical e Inovação Disruptiva.

    Por meio da inovação incremental há atualizações e melhoramentos de produtos ou serviços para uma estratégia a curto prazo. Já a inovação radical transforma relações e o mercado, além de criar novas linhas de produtos ou serviços. Por fim, a inovação disruptiva rompe com tudo isso.

    O que é inovação disruptiva?

    Entende-se como disruptivas aquelas inovações que tornam os produtos e serviços mais acessíveis, tornando-os disponíveis para uma população maior.

    Conforme artigo publicado na HBR a disrupção é iniciada em dois tipos de mercados que as grandes empresas ignoram. O primeiro trata-se dos consumidores menos lucrativos, o outro trata-se de transformar não consumidores em novos consumidores.

    “As inovações disruptivas são originárias de pontos de venda low-end ou de novos mercados”.

    Ainda é necessário lembrar que por vezes é uma empresa menor, com menos recursos, que desafia negócios estabelecidos.

    As empresas já estabelecidas se concentram em melhorar seus produtos e serviços para seus clientes mais exigentes (e geralmente mais rentáveis). Os disruptivos começam com o objetivo de atingir com sucesso os segmentos negligenciados e geralmente com um preço mais baixo. Após essa etapa, passam para o mercado de alto nível, oferecendo o desempenho exigido pelos clientes mais exigentes, preservando as vantagens que impulsionaram seu sucesso inicial. Quando os principais clientes começam a adotar as ofertas dos participantes em volume, ocorre o rompimento.

    De acordo com a Teoria do Oceano Azul, criada por W. Chan Win, para a criação de negócios inovadores, o requisito básico é busca por mercados inexplorados. E até mesmo criá-los de modo a tornar a concorrência irrelevante. Tem como base uma matriz de inovação sustentada por:

    • Eliminar complexidade do produto/serviço;
    • Adaptar as características do produto/serviço;
    • Elevar a percepção de valor do produto/serviço;
    • Criar experiências de consumo inéditas.

    Para simplificar, o Intituto Christensen apontou as três características base que fazem a inovação ser disruptiva:

    Exemplos práticos de inovação disruptiva

    A inovação disruptiva está em diversos serviços e produtos. Por exemplo, já parou para pensar como os Smartfones tornaram outras tecnologias obsoletas?

    O AirBnb tornou o ramo de hospedagem mais acessível. A empresa trouxe uma plataforma que conecta por meio da tecnologia viajantes a quartos mais baratos do que os oferecidos por hotéis convencionais.

    Assim como o Spotify, que revolucionou o mercado fonográfico. Através de uma plataforma tecnológica e com um novo modelo de negócios, tornou os CDs objetos obsoletos. Fez com que produtoras e artistas se reinventarem.

    Netflix e a inovação disruptiva

    Um excelente exemplo é a Netflix. Como pontua Christian Hopp, o negócio inicial de aluguel de filmes por encomenda não era atraente para muitos dos clientes da Blockbuster. Somente com o surgimento da tecnologia, incluindo eventualmente a capacidade de transmitir pela Internet, a Netflix conseguiu expandir seus negócios.

    A acessibilidade através da tecnologia e o baixo custo da assinatura mensal fez com que a Netflix subisse no mercado. Em seguida, com seu modelo de negócios completamente diferente acabou se tornando atraente para os principais clientes da Blockbuster. Portanto, este caso mostra que pode levar tempo para disrupção e seus resultados. A Netflix foi fundada em 1997 e a Blockbuster foi à falência em 2010.

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