04/04/2024
Não é novidade para ninguém que inovar em um contexto organizacional quando a empresa está bem estabelecida é bastante difícil. Isso ocorre, pois as organizações são melhores executoras de negócios já existentes, do que exploradoras de novas possibilidades.
Com o intuito de ajudar essas corporações a encontrar um fator estratégico que as separam do restante do mercado, a consultoria McKinsey & Company desenvolveu um estudo com mais de 2.500 executivos e 300 empresas, em diferentes setores e países. O objetivo foi descobrir em conjunto 8 fundamentos essenciais da inovação.
Esses fundamentos da inovação são identificados, parcial ou totalmente, em todas as grandes empresas que apresentam alto desempenho em inovação de produtos, processos ou modelos de negócios. São eles: aspirar, escolher, descobrir, evoluir, acelerar, escalar, ampliar e mobilizar. Saiba mais!
Somente palavras inspiradoras não bastam. O ponto-chave é combinar as aspirações com as estimativas do valor que a inovação deve gerar para atender aos objetivos de crescimento financeiro da empresa.
Quantificar uma meta de inovação para o crescimento e torná-la parte explícita dos planos estratégicos futuros ajuda a solidificar a importância e a responsabilidade pela inovação e a disseminar metas de desempenho e cronogramas.
Novos insights são extremamente valiosos, mas para muitas empresas, o desafio não está na falta de novas ideias, mas sim em discernir quais ideias merecem apoio e investimento. Principalmente quando escalar uma próxima e desconhecida onda de crescimento pode parecer um risco grande.
Mas a inovação lida com riscos e incertezas a todo momento, e obter o máximo de iniciativas é muito mais sobre como gerenciar os riscos do que eliminá-los. Por isso, como ninguém sabe ao certo quais ideias serão inovadoras, é importante criar condições de limite para os espaços de oportunidade que deseja explorar.
O processo de identificação desses espaços pode variar de visões intuitivas do futuro a análises estratégicas cuidadosamente examinadas. Priorizar esses espaços também permite que as empresas avaliem se têm investimento suficiente por trás de suas oportunidades mais valiosas.
Uma vez que as oportunidades são definidas, as empresas precisam de um processo de liderança que avalie constantemente não apenas o valor esperado, ou o risco das iniciativas sugeridas, mas também a sua composição como um todo.
Não existe uma combinação única que seja universalmente certa, mas uma boa dica é equilibrar os projetos de inovação entre aqueles que melhoram o negócio atual (a empresa como é hoje) e os que constroem novos futuros (o que a empresa pode vir a ser).
A dedicação a projetos pequenos pode ser uma boa meta, mas também pode ser equilibrada com alguns projetos maiores, de longo prazo e que a organização tenha recursos para validar (não é só dinheiro, mas o próprio tempo das pessoas envolvidas).
Fora o uso constante da criatividade, a inovação também depende de análises sistemáticas e metódicas. E quase todas as inovações bem sucedidas ocorrem por meio da junção de três elementos:
A descoberta pode ser constantemente refinada e o uso frequente desses elementos ajudam as empresas a continuar a aprender à medida que se desenvolvem, testam, validam e melhoram as suas inovações.
À medida que novas soluções ameaçam derrubar indústrias tradicionais, a inovação do modelo de negócios se torna ainda mais urgente: empresas estabelecidas devem reinventar seu negócio antes que empresas iniciantes movidas a tecnologia o façam. As empresas líderes aproveitam essas tendências de mudanças de diversas maneiras:
Na inovação corporativa, é essencial encontrar um equilíbrio: manter processos e controlar a burocracia, mas também garantir que essas demandas não prejudiquem a colaboração entre equipes, os processos de aprendizado contínuo e as vias de tomada de decisão que facilitam a inovação.
Ou seja, as empresas precisam de um líder bem conectado para assumir o controle dos projetos e possuir uma equipe multifuncional. Isso significa concentrar os seus membros em um único lugar e garantir que eles se dediquem aos projetos tempo suficiente para apoiar uma cultura que coloca o sucesso do projeto de inovação acima do sucesso de cada função.
Considerar a relevância e o alcance de uma determinada ideia é importante para garantir que os riscos calculados estejam envolvidos em sua execução.
Recursos e capacidades devem ser organizados para garantir que um novo produto ou serviço possa ser entregue rapidamente no volume e qualidade desejados. Sendo assim, instalações de manufatura, fornecedores, distribuidores e outros devem estar preparados para executar uma implantação rápida e completa.
Muitas empresas de quase todos os setores reconhecem que a inovação requer agentes externos. Os fluxos de talento e conhecimento transcendem cada vez mais as fronteiras da empresa e geográficas. Dessa forma, eles aceleram a inovação e descobrem novas formas de criar valor para seus clientes e parceiros do ecossistema.
Mudanças organizacionais são necessárias para fomentar a inovação. Isso envolve:
Promover a colaboração, o aprendizado contínuo e a experimentação é fundamental para progredir rumo ao sucesso contínuo.
Os 8 fundamentos da inovação podem ser divididos em dois principais grupos. Os quatro primeiros, que são estratégicos e criativos, ajudam a definir e priorizar os termos e condições em que a inovação tem mais probabilidade de prosperar.
Os quatro seguintes tratam de como entregar e organizar a inovação repetidamente ao longo do tempo e com valor suficiente para contribuir de forma significativa para o desempenho geral.
Como dito anteriormente, não existe uma fórmula única e infalível para o sucesso, especialmente quando se trata de inovação. Na WaM acreditamos ser fundamental que cada corporação assimile estes 8 fundamentos da inovação levando em consideração suas especificidades.
Dê o primeiro passo, fale conosco e tenha um projeto customizado para as características únicas de sua empresa!